segunda-feira, janeiro 24, 2011
Eu só tinha te visto chorar uma vez, das outras vezes você sempre me escondeu suas lágrimas, sempre foi a forte, a que me deu força quando eu mais precisei. Você sempre foi um exemplo pra mim, um tudo, um todo, eu passei quatro anos ao seu lado, e agora estou deixando você(s) e hoje quando eu cheguei te vi sorridente feliz, mas ao me ver, poucos minutos depois já percebi que seu rosto ficou triste, e seus ficaram vermelhos. Eu não sei se realmente importo tanto assim, mas eu sei que dentro de mim meu coração se dividiu em vários pedaços que não se remontarão. O seu abraço me confortou me deu forças para encarar o que está por vir, e eu me lembro de você me pedindo pra mudar, me lembro de você me desejar boa sorte. As coisas estão mudando, momentos estão indo embora e dando lugar a novas coisas, a novas emoções, mas eu tenho certeza, eu nunca esquecerei de você, porque você é como uma segunda mãe, é meu porto seguro, e eu sei que sempre vou poder contar com você ao meu lado, mesmo distantes, saiba que eu sempre vou estar com você! E eu espero que daqui pra frente tudo fique bem, tudo melhore sempre, que dê tudo certo! Eu te adoro demais!
segunda-feira, janeiro 17, 2011

Diário de Júlia - Continuação

O primeiro dia de aula

           Aquele dia foi o dia mais assustador que eu já poderia ter tido em minha vida! Acordei cedo e logo fui me arrumar para ir ao colégio, as aulas começariam naquele dia, eu sentia um frio em minha barriga e um imenso medo do que estava por me esperar. E se os alunos fossem todos aqueles metidinhos? Mas é claro que seriam, eu estou em Copacabana! Que adolescente daqui não é metidinho?! Assim que terminei de me arrumar eu estava com uma calça jeans, a camiseta do colégio, e uma rasteirinha preta, peguei meus materiais e fui até a cozinha, minha mãe estava lá esperando por mim, ela estava com aquele mesmo sorriso de ontem a noite, tão feliz, eu amo a ver assim, vê-la feliz me tirava todo e qualquer medo que eu sentia, peguei um suco para mim e me sentei na mesa observando-a, e ela logo começou a falar como sempre.

- Ju, quer que eu te leve na escola hoje? Eu vou entrar no serviço somente as 9:00h se quiser eu posso te levar.

           Enquanto falava ela estava arrumando a cozinha, lavando umas louças, secando-as e colocando no lugar enquanto eu comia, ela pelo jeito já teria tomado o seu café da manhã. Café da manha para mim sinceramente é uma refeição inútil, por isso sempre só tomo um suco, eu costumo vomitar se eu comer cedo, ainda mais em dias como hoje em que eu estou extremamente ansiosa.

- Não precisa me levar não mãe, ainda está cedo e eu prefiro ir andando, pelo menos assim eu vou conhecendo por aqui né?

           Nós rimos juntas, e continuamos ali na cozinha, caladas. Já eram 6:40 quando eu resolvi sair, o horário de entrada do colégio era as 7:10 então daria tempo de chegar lá tranquilamente, me levantei da mesa e fui até minha mãe, a dei um abraço e um beijo na bochecha, logo em seguida falando:

- Estou indo mãe, boa sorte com todos lá na agencia do banco tá? Te amo.

- Obrigada filha, tenha uma boa aula.

           É minha mãe não é muito de dizer que me ama, eu também não sou de dizer isto para ela, não sei por que mas hoje me deu essa vontade de dizer a ela que a amo. Fui andando para o colégio, eu observava a praia com bastante atenção, já havia várias pessoas na rua, algumas correndo, outras estavam indo trabalhar, e eu notei um garoto, ele estava com o mesmo uniforme que eu, parecia ter por volta dos 17 anos, ele era incrivelmente lindo, ele andava com mais três garotos, vestidos da mesma forma, eles estavam do outro lado da rua, não haviam me notado ainda, eu andava olhando para eles, e como desastrada que sou, quase levo um tombo daqueles, comecei a rir sozinha na rua , e passei a olhar pra frente, o rosto daquele garoto não saía de minha mente, eu já ia chegando ao colégio quando os vi novamente em uma lanchonete quase de frente ao colégio eles riam juntos e abraçavam umas garotas, elas pareciam ser bem metidas e ricas, resumindo? Eram patricinhas puras! Eu não me dou muito bem com essas garotas, elas me parecem tão fúteis. Eu finalmente entrei no colégio, eu estava procurando a sala em que eu iria ficar 2º ano A, até que enfim achei a tal sala. Lá já estava cheio de alunos, todos conversavam amigavelmente, é parece que não há muitos novatos por aqui.            

           Eu me sentei na única cadeira vaga que havia lá ainda, na terceira fila da parede, quando notei todos estavam olhando pra mim, eu fingi não perceber e me sentei. Eu estava mexendo na minha bolsa procurando meu mp4 até que achei ele, assim que coloquei os fones no ouvido fui surpreendida com uma garota ruiva sentada a minha frente que me cutucava, acho que ela queria conversar. Tirei os fones do meu ouvido e ela logo começou a falar.

- Oi, tudo bem? Você deve ser a nova aluna, Júlia, certo?

- Sim, mas como você sabe meu nome?

- Ah, sim, todos aqui sabem da sua chegada, você foi a única aluna aceita para o colégio! Dizem que 40 alunos tentaram entrar aqui, mas só você foi aceita.

           OMG, só essa que me faltava! Eu estava tendo um colapso nervoso dentro de mim mesma. Se não me bastasse tudo o que já havia acontecido, eu ainda sou conhecida no colégio inteiro por ser a única aluna a ser aceita! Aposto que isso é coisa da minha mãe, o dono daqui no mínimo deve ser amigo dela. Certeza! Eu sorri envergonhada para a menina e logo o sinal para o início da aula tocou.

( Eu estou escrevendo uma história, ela terá continuação em próximos posts, por favor sintam-se a vontade para comentarem e darem sugestões! todas serão muito bem vindas!)
Beijos, Gabe :*

de amigos a amores.



É incrível como as coisas em minha vida sempre acontecem na hora errada! Eu mal me recuperei de uma mágoa tão grande, de um sofrimento sem medidas, e já me aparece outro, já vem outras coisas para me atormentar, torturar. Outro carinho que está se tornando amor, mas esse eu não deixarei crescer! Não! Nunca mais deixarei um amor crescer! Muitas pessoas, eu sei que acharão isso um absurdo, algo inaceitável, mas o amor só faz sofrer! Eu desacreditei do amor, ele é um sentimento totalmente inútil! Que não me traz bem algum. Os medos só aumentam quando ele está por perto, e o que era uma amizade tão unida, tão bonita, está se tornando algo estranho de se conviver. Ele finge que não aconteceu nada, eu finjo que não me importo com nada. Ele finge que ainda me trata como amiga, eu finjo que não sinto nada por ele. Eu quero me afastar, ele não me deixa ficar longe! E essas lágrimas, essas malditas lágrimas que o amor sempre trás com ele! Elas não podem cair! Nunca poderão cair, um amor não merece isso, nenhum amor, nada merece lágrimas, lágrimas são um sentimento de fraqueza!
domingo, janeiro 16, 2011

Diário de Júlia - O inicio de tudo


29 de junho de 2010
            Eu sinceramente nunca me imaginei escrevendo um diário, isso é algo totalmente estranho e desconhecido para mim, eu não sei como começar, mas acho que primeiro irei me apresentar.
Olá, me chamo Júlia, tenho 15 anos, e faço aniversário no dia 17 de agosto. Porque eu estou escrevendo isso? Não sei, acho que só por escrever mesmo, mas prometo que esse diário eu não deixarei para trás, não me esquecerei dele no segundo dia em que escrever pelo menos eu espero que seja assim. As aulas acabaram hoje, bem foi bom isso ter acontecido, porque digamos que não sou a aluna mais amada do colégio (risos). Desde que meus pais se separaram no inicio deste ano as coisas mudaram bastante em minha vida. Morávamos em Brasilia - DF e de repente minha mãe resolveu que iria vir morar no Rio de Janeiro, digamos que foi uma mudança bastante dolorosa, lá eu tinha meus amigos, minha turminha de sempre, eu já conhecia todos do colégio e tudo era bem mais fácil. Chegamos no Rio já era inicio do mês de Fevereiro, minhas aulas começariam naquela mesma semana, e isso era bastante assustador, nem tempo para conhecer alguém da cidade eu teria. Só havia duas vantagens em mudarmos de cidade, uma, meu pai ficaria em Brasilia e eu realmente não queria a presença dele perto de mim e da minha mãe, ele já a fez sofrer demais, e duas, o Rio de Janeiro sempre foi uma cidade que me encantou desde que eu era pequena. O apartamento que minha mãe comprou ficava em frente a praia de Copacabana, isso quer dizer que eu poderia ir a praia sempre que quisesse para ver o mar, e o por do sol, iria lá sempre a noite, afinal eu não gosto mesmo de ficar “torrando” no sol como todas essas outras garotas gostam. Terminamos de arrumar a nossa mudança no domingo já quase a noite, fui para o meu quarto, ele é realmente lindo, aquele tenho certeza que seria o meu refúgio a cada momento em que eu me sentisse sem chão. Eu não estava muito animada para morar aqui, mas sempre sorria e me mostrava feliz, afinal minha mãe ficaria bastante chateada se soubesse que eu vim para cá, um pouco sem querer. Fui até a janela do meu quarto e de lá era possível ver a praia, que eu descobri ser realmente linda como todos sempre me disseram. Apesar de quando criança já ter vindo ao Rio de Janeiro algumas vezes eu nunca havia vindo na praia de Copacabana, do janela do meu quarto dava para perceber as pessoas desmontando os guarda-sóis, e a praia ia esvaziando aos poucos. No dia seguinte iriam começar minhas aulas, minha mãe havia me matriculado em um colégio ali perto mesmo, e eu confesso que estava com medo de ir para lá, é sempre assim as pessoas ficariam me olhando, eu já sabia. Fechei a janela e a cortina do meu quarto, tomei um banho e fui jantar. Minha mãe estava pondo a mesa quando eu cheguei até a cozinha, ela estava radiante como há muito tempo eu não a via, e ela então começou a falar toda empolgada:

- Júlia minha filha, voce já deu uma olhada da janela do seu quarto? A vista da praia é maravilhosa não acha? Amanhã eu já começarei a trabalhar, a empresa já acertou tudo da minha transferência.
            Eu ria enquanto via minha mãe falando toda empolgada, ela parecia uma criança descobrindo um mundo totalmente novo, quando ela finalmente parou de falar, eu a respondi:
- Já vi sim mãe, realmente é muito linda a vista.
            Logo em seguida começamos a jantar. Minha mãe trabalhava como gerente de um banco em Brasilia, e conseguiu que seu chefe a transferisse para uma agencia daqui do Rio de Janeiro, isso seria muito bom pra ela. Mesmo eu não estando completamente feliz em estar aqui, ver minha mãe alegre era uma coisa que me fazia me sentir totalmente bem, a felicidade dela, era essencial para o meu bem estar.

( terá continuação nos próximos posts, aceito sugestões, por favor comentem *-*)
sexta-feira, janeiro 14, 2011

Gossip Girl - S. and B.


Ombreiras vêm e vão, mas uma melhor amiga é para sempre. Porque mesmo quando não se sabe para onde vai, ajuda saber que você não está indo sozinha. Ninguém tem todas as respostas. Às vezes o melhor que podemos fazer é pedir desculpas. E deixar o passado no passado. Outras vezes, precisamos olhar para o futuro, e saber que, mesmo quando achamos que vimos de tudo, a vida ainda pode nos surpreender. E ainda podemos surpreender a nós mesmos.
Gossip Girl *)
quinta-feira, janeiro 13, 2011

Mônica de Castro

"Amar os inimigos é uma conquista da alma sobre si mesma. Amar os inimigos não significa ter-lhes afeição. Significa não odiar, não alimentar desejos de vingança, não tripudiar, não ser oportunista nem aproveitar as situações para humilhar ou zombar. Notamos que estamos começando a amar os nossos inimigos quando o mal que os atinge não nos dá prazer."

Gêmeas - Não se separa o que a vida juntou - Mônica de Castro

Fraquezas.

Eu sempre uma garota chorona, que sempre sentia as lágrimas tomando conta de seu rosto. Eu sempre fui essa garota mandona que quer tudo do seu jeito, da sua forma de escolher. Eu sempre fui essa garota que está à frente de tudo, que organiza as coisas. Eu sempre fui essa garota birrenta que quando não tem o que quer fica irritada. Eu sempre fui essa garota de coração frágil que se apaixona e se magoa com a mesma intensidade e rapidez. Eu sempre fui essa garota que toma as dores de seus amigos, de sua família. Eu sempre fui essa garota capaz de tudo e qualquer coisa para defender seus amores. Eu sempre fui...

Hoje eu não sou mais algumas coisas, meus conceitos mudaram, chorar já não é mais expressão, chorar agora é uma fraqueza. Muitas pessoas choram, desabafam, não acho que elas estejam sendo fracas, não foi isso que quis dizer, essa é a necessidade delas, é a forma delas de desabafar. Chorar, em mim é uma fraqueza, e eu não posso ser fraca, eu sei, eu tenho que me manter erguida sempre, em tudo o que eu for fazer, por isso extingui esse ato de minha vida, não me permito mais chorar, demonstra fraqueza demais dentro de mim mesma.
quarta-feira, janeiro 12, 2011

G. R. T. E.

Sabe eu nunca me imaginei sentindo tanta falta assim de vocês. Eu sempre soube que vocês tinham uma importância imensa na minha vida, no meu caminho e nas minhas vontades mas eu não sabia que me fariam tanta falta quando enfim se fossem. Eu jurei pra mim mesma que nunca mais deixaria uma lágrima cair de meus olhos, e ao lembrar de vocês isso se torna tão mais difícil, um aperto tão grande está tomando conta de mim, nada que eu vou fazer continua sendo a mesma coisa sem vocês por perto. Nenhuma palavra que eu falo é tão especial quanto quando eu as dizia com vocês. Vocês me fazem muita falta!

[as letras no título são as iniciais dos nomes :/ ]
sexta-feira, janeiro 07, 2011
Quando você vive tempo demais com algumas pessoas que não são sua família, no final das contas você as considera como da família. Quando você fica muito tempo freqüentando o mesmo local lá costuma a se assemelhar com sua casa. Quando você tem pessoas que te fazem sorrir da mesma forma que sua família essas pessoas se tornam mais que amigos, eles são como irmãos. Mas como tudo na vida, isso tem um fim, e não é fácil ter que deixar sua “segunda família” de lado e recomeçar tudo. Dói, dói muito, mas na maioria das vezes é o mais certo a se fazer, sempre é o necessário, e no final das contas você percebe o quanto cada sorriso e cada lágrima ao lado daquelas pessoas se tornaram as coisas mais importantes que já te aconteceram, e você vai sentir seu coração se apertar e seus olhos se encherem de lágrimas, isso se chama saudade, medo, e muitas vezes você não deixa essas lágrimas escorrerem pelo seu rosto e isso vai tornando as coisas cada vez mais difíceis, e a cada momento aquele aperto no peito que você sentiu na primeira vez que viu uma foto de todos juntos ou que se lembrou de algo que sempre faziam, aquele aperto vai ir se tornando cada vez mais, mais e mais forte até você não conseguir mais suportá-lo e enfim deixar todas aquelas lágrimas caírem, as lágrimas que você deixou tanto tempo escondidas por medo de admitir que eles durante um tempo, foram a sua vida, e cada lembrança com o tempo vai ir sendo colocado em um baú dentro do seu coração, e nesse baú tem um cadeado ao qual só você sempre terá a chave para abri-lo e relembrar tudo aquilo que já te fez tão incrivelmente bem, e nem sempre tudo estará acabado, aquela “família” eles não vão desaparecer você sabe que não, porque o carinho entre vocês se tornou algo que ia além de visitas e sorrisos, e quando você os ver,  você terá total certeza de que aqueles são a sua segunda família, que foram eles que te ajudaram a crescer, que te ajudaram a mudar, que te mostraram o quanto fútil e irritadiça você era, foram eles que te ensinaram a mudar, a medir suas palavras para não magoar, e te ensinaram a aprender a ser magoada, aprender que nem tudo na vida são opiniões, que o que realmente vale são os abraços e os sorrisos das pessoas que você ama, porque eles sim se importam com você, e te ensinaram que a melhor resposta para o ódio é a indiferença, e que você deve sempre se manter de cabeça erguida seja lá o que acontecer, e com eles você descobriu que um sorriso vale muito mais que qualquer outra coisa, aprendeu que a felicidade é o que conta em tudo, e então você poderá olhá-los e dizer com toda a convicção que existe dentro de você: eu amo vocês demais!
terça-feira, janeiro 04, 2011
Ela estava deitada em sua cama com seus fones nos ouvidos e deixava rolarem lágrimas pelos seus olhos, lágrimas que só ela conseguia entender o porquê delas existirem. Músicas, ela ouvia tantas músicas, mas só uma a chamava atenção, somente uma não saía de sua cabeça, a música que diziam ser “deles”. E era no momento em que essa tal música tocava que seu choro aumentava, suas lágrimas se tornavam mais constantes, não tinha mais como evitar que isso acontecesse, a ausência dele a deixava cada vez mais a deriva de seu sofrimento, de suas tristezas, ela simplesmente se sentia caindo de um abismo ao qual ela jamais conseguiria sair, e então apareceu aquele que a fez sorrir novamente.

A garota da música, das lágrimas, diz estar feliz agora e já não chora tanto quanto antes, ela já não sente mais tanta falta de seu amor, o tempo está cicatrizando suas feridas, o sorriso dela já está mais recente e isso se torna melhor a cada dia, ver a sua felicidade é uma das melhores coisas que poderiam acontecer. E sim, agora ela é feliz, e sempre conta que se o seu grande amor um dia voltar ela é capaz de deixar tudo e ir ao encontro dele, novamente.

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A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. Calos Drummond de Andrade
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