quarta-feira, novembro 17, 2010

será que sentirei saudades?

Eu na verdade não sei como eu estou me sentindo, são tantas coisas na minha cabeça, tantas lembranças, momentos, será mesmo que eu sentirei saudades? Mas é que eu vivi tanto tempo ali, e eu já fui tão feliz lá, mas eu sei que eu não posso, e que eu não devo sentir saudades de nada daquilo, eu sei que já não me fez tão bem estar lá, e eu sei também a forma como eu amo as pessoas que eu encontro ali todos os dias, mas é preciso mudar né? E essa é a minha chance, e eu não irei perder ela, por nada, eu preciso me dar a oportunidade de recomeçar.

Aquelas palavras que eu ouvi ontem, eu sei que são todas verdades, mas foram tão doídas, e me machucaram tanto, mas são verdades, eu querendo ou não elas foram todas verdadeiras, ah, isso é uma das coisas que sentirei saudades, das conversas, dos abraços, dos conselhos. E também sentirei saudades dos melhores amigos, de conhecer todo mundo, de ter os melhores ao meu lado. Eu também sei que vou sentir saudades, das risadas doidas, dos momentos tão bons, mas eu sei, eu não posso continuar ali, seria um tormento muito maior, e isso eu sei, vai se tornar cada vez doído, cada vez mais e mais doloroso estar ali, vendo ao mesmo tempo pessoas que eu gosto tanto, e pessoas que me dão nojo daquela forma, pessoas que eu não agüento mais ter que ver todos os dias, pessoas que estão me fazendo tomar raiva de tudo aquilo que eu sempre amei tanto.

Eu ainda gosto tanto das pessoas de lá, mas eu já sinto raiva, não das pessoas, mas do lugar, melhor, não dessas pessoas, mas das outras pessoas que estão lá só para fazer infernos, só para falar mal. É, são pessoas assim as que eu convivo, se eles selecionassem mais, talvez eu nem deixaria aquele lugar, que dois anos atrás era  a minha vida, talvez eu até continuasse ali por mais dois anos até acabar tudo, de uma vez, mas é uma coisa minha, alguma coisa dentro de mim me pede para sair daquele lugar, alguma coisa dentro de mim está gritando que lá não é mais o meu lugar, que não é mais lá que eu vou me sentir bem, e realmente, quando eu entro lá, não é mais a mesma coisa, eu não sinto mais todo aquele animo de antes, e nem me sinto estranhamente feliz por estar ali junto com tanta gente que eu amo. É, eu amo muitas pessoas de lá ainda, e esse é o meu medo, sentir saudades demais deles, eu sei que vou sentir, é inevitável, porque mesmo eu estando com tanta raiva daquele lugar, eu também não sou uma pessoa sem sentimentos, eu gosto de muitas pessoas de lá, pessoas que me fizeram e me viram crescer, pessoas que até hoje me apóiam tanto, lá eu conheci gente que me deu uma base pra viver, gente que esteve ao meu lado quando minha família não pôde estar, e que me apoiou, me deu um ombro pra chorar, lá eu encontrei pessoas que se preocuparam comigo, pessoas que me conquistaram da melhor forma que podiam, e lá eu também conheci tanta gente que magoou, que fez doer meu peito, que me fez chorar, mas a vida é assim, são idas e vindas, que eu sei que elas nunca vão ter um fim, eu só espero, mas uma vez, que eu não sinta tantas saudades assim, e que eu possa seguir com todas aquelas amizades que sempre me fizeram tão bem, porque mesmo longe , eu sei, eu não vou me esquecer de ninguém (L’

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Gabrielly
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. Calos Drummond de Andrade
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